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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Dicas - Óleo para motor


O óleo é a substância que diminui o atrito entre as peças do motor, o que reduz o desgaste e aumenta a durabilidade dos itens. 

Além de diminuir o atrito, o lubrificante também tem função de arreferecimento, ou seja, refrigera o motor e mantém a temperatura em nível adequado, diz o professor do departamento de Engenharia Mecânica da PUC-RS, Sérgio Rahde.
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Durabilidade: produtos de base mineral tem cerca de metade da vida útil dos produzidos 
a partir de químicos, o que naturalmente gera uma diferença de custos entre eles.

Óleos lubrificantes têm duas características principais 
- viscosidade 
- densidade 

A viscosidade está relacionada com a dificuldade com que o óleo escorre. Quanto mais viscoso (mais grosso), mais difícil de escorrer e, portante, maior deve ser sua capacidade de manter-se entre duas peças móveis. A viscosidade dos lubrificantes não é constante e varia conforme a temperatura. Quanto mais quente o motor, menor a viscosidade. 

A densidade é a característica relacionada com o cálculo químico da massa do lubrificante a uma dada temperatura. Um teste comparativo pode indicar deterioração, por exemplo, de um lubrificante.

Aditivos são substâncias adicionadas ao óleo lubrificante para melhorar seu desempenho quando submetido a condições duras de trabalho. Os tipos de aditivos mais comuns são: anti-corrosivos, antiespumantes e detergente. 

CLASSIFICAÇÕES DOS ÓLEOS 
Existem duas classificações: uma feita a partir da viscosidade, e outra do tipo de serviço. A primeira classificação é descrita na embalagem após a sigla SAE (Sociedade de Engenheiros Automotivos, na sigla em inglês), com alguns números, que representam o nível de viscosidade do produto. 

No caso dos óleos puros, ou seja, aqueles que só funcionam bem em alta temperatura, o SAE corresponde a um número - por exemplo, 30 ou 40. 

Óleos multi-viscosos, aqueles que têm bom desempenho tanto em baixas quanto em altas temperaturas são descritos por dois números: um seguido da letra W (de winter, inverno em inglês), e outro na sequência - por exemplo, 5W30 ou 10W40. 

Quanto maior for o segundo valor (o mesmo usado para os óleos puros), mais viscoso é o produto, e quanto mais quente o motor, menos viscoso o óleo. 

O professor Rahde explica que os óleos multi-viscosos seriam melhores para quem usa o carro na cidade - o motor está frio antes de sair de casa, então esquenta, depois fica parado durante o expediente e está frio de novo na hora de voltar para casa -, pois se adaptam melhor à variação de temperatura. No caso de táxis e ônibus, entre outros, que ficam o dia inteiro rodando, ou seja, mantêm-se em alta temperatura, o óleo puro funciona bem. 

Exemplos: 
Óleos puros:SAE 20, SAE 30, SAE 40 
Óleos multi-viscosos: SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50

O melhor é sempre comprar o recomendado pelo fabricante do motor. 

"Os fabricantes gastam milhares de dólares pra projetar um motor, fazem centenas teste de lubrificantes até achar o ideal a ser recomendado ao cliente, então é seguro seguir as indicações do manual", reforça Rahde. 

As indicações da fábrica mencionam a viscosidade e também o tipo de serviço. Esta segunda característica do óleo é dividida em duas categorias principais: as S, para motores a álcool e gasolina (S vem de spark, centelha em inglês) e as C, para motores a diesel (onde C vem de compression, compressão, em referência ao tipo de motor que utiliza este combustível).
A duração do óleo, em geral é de 5 mil quilômetros ou seis meses, no caso dos minerais, e o dobro disso no caso dos sintéticos - os semi-sintéticos ficam no meio do caminho, conforme informado no rótulo. 

O "ou" da embalagem indica o que vier primeiro. Se o carro rodou menos de 5 mil quilômetros em seis meses, ainda assim é preciso trocar o óleo, que atingiu seu prazo de validade e a partir dali não fará mais sua função de forma adequada. O professor recomenda, também, que se escolha sempre a mesma marca - e, reitera, sempre de acordo com as recomendações do fabricante do motor.


O nível de lubrificante deve estar sempre entre as marcas de máximo e mínimo da vareta medidora (verifique no manual de seu automóvel a localização desse instrumento). 

Essa marca é a garantia de que a bomba de óleo do motor está em condições de captar o fluido para fazê-lo alcançar as partes superiores dos cilindros e câmaras de combustão. 

Se isso não ocorre, há risco de danos ou quebra do motor por causa de efeitos como carbonização excessiva ou até perda de rendimento. 

VERIFICAÇÃO DO ÓLEO PASSO A PASSO 
1. retire a vareta de óleo; 
2. limpe-a com um pano; 
3. coloque-a novamente no local de onde saiu, retire e leia o nível; 
4. o nível deve estar entre as marcas de máximo e mínimo indicadas. 

OBS: O nível do óleo deve ser verificado, no mínimo, uma vez por mês, preferencialmente com o motor frio 

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