A falta de equipamentos de
segurança adequados aumenta os riscos de que um acidente grave
aconteça com um ciclista. De acordo com o presidente da Federação Paulista de
Mountain Bike, Clayton Palomares, a maioria dos ciclistas vítimas de acidentes
de trânsito usa a bicicleta como meio de transporte. Por dia, são nove
internações desses condutores somente no estado de São Paulo e o gasto do
Sistema Único de Saúde (SUS) com essas pessoas chegou a mais de R$ 3 milhões no
ano passado.
Para diminuir o número de acidentes,
é preciso respeitar alguns procedimentos de segurança como usar o capacete.
Essa medida não vale só para os atletas, mas também para quem usa a bicicleta
como meio de transporte no dia a dia e, por isso, enfrenta um risco muito maior.
“Em contato com o trânsito, essas pessoas ficam muito mais suscetíveis. Os
esportistas já vêm com uma bagagem de mais conhecimento, têm a cultura de usar
capacete, luva, óculos de proteção”, disse Palomares.
Além desses itens de segurança, é
importante deixar a bicicleta sempre em bom estado para o uso e com os pneus
cheios. “A principal orientação para garantir a segurança do ciclista é ficar
sempre visível, seja na rodovia ou na cidade. A bicicleta precisa ter
refletivos, tanto traseiro quanto dianteiro. É uma boa ideia ter lanterna,
campainha para fazer barulho, e que o ciclista use roupas claras”, explicou o
presidente.
Também é preciso respeitar a
legislação de trânsito. “O ciclista precisa saber se comportar na via para
garantir sua segurança. Por exemplo, nunca ande na contramão, essa é a regra
número um. Se você vai de um ponto A, para um ponto B, calcule a sua rota, faça
um trajeto para andar mais em ciclovia, ciclo faixa e evitar vias de muito
fluxo. A bicicleta não tem seta, sinalize as suas intenções com a mão, indique
para um canto ou outro. Avise ao carro que está atrás de você o que você vai
fazer”, orientou Palomares.
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