Dia da mulher......Trânsito seguro e consciente é o que nossas mulheres nos oferecem
Dia 8 de março será comemorado o Dia Internacional da Mulher. Embora ainda exista muito preconceito com relação às mulheres ao volante, as estatísticas mostram o que a população feminina é a que menos se envolve em acidentes. Segundo o Censo do IBGE 2010, a população brasileira é composta por 49% de homens e 51% de mulheres, isto é, a proporção entre os sexos é praticamente igual. Mas não se pode dizer o mesmo em relação aos acidentes de trânsito indenizados pelo Seguro DPVAT.
No ano de 2013, do total das indenizações pagas pela Seguradora Líder (633.845), 24% foram para mulheres e 76% para homens. No caso de morte (54.767), a diferença é ainda maior, com 82% de vítimas pertencentes ao sexo masculino.
O menor risco associado à mulher ao volante também pode ser verificado pelas estatísticas referentes ao condutor do veículo. Em 2013 apenas 6% das indenizações pagas foram para motoristas do sexo feminino, contra 54% para motoristas do sexo masculino. De 2012 para 2013, as indenizações pagas em acidentes envolvendo mulheres motoristas caiu 7 pontos percentuais e os pagamentos de indenizações nas quais os homens estavam ao volante aumentou 9 pontos percentuais.
A maior incidência dos casos de morte com vítimas do sexo feminino ocorre na faixa de 45 a 64 anos, sendo a passageira a principal vítima. Do total das indenizações pagas por morte e invalidez permanente envolvendo mulheres, no ano passado, 36% eram motoristas, 22% pedestre e 42% passageiros.
Ainda que os homens estejam mais expostos aos riscos de acidentes de trânsito, tanto pelo aspecto das suas atividades profissionais ou por constituírem a maior parcela de condutores habilitados (68%) a conduzir veículos das mais variadas categorias (caminhões, ônibus, automóveis, vans, táxis e motocicletas), há que se considerar que a cautela, a atenção e a prudência das mulheres no trânsito podem ser apontadas como fatores importantes para o contraste nas estatísticas entre os acidentes envolvendo homens e mulheres. Mas todos nós podemos ajudar a construir uma realidade menos violenta no trânsito, independente do sexo.
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